Não foi um grande jogo, mas valeu pela alta intensidade e equilíbrio
de forças. Com este empate, que não agradou a ninguém, Pevidém e Pica atrasaram-se na luta pelos primeiros lugares. Num jogo entre duas equipas com uma diferença pontual pequena, era de se esperar algum equilíbrio e isso veio a acontecer, pese embora as ocasiões de golo não terem sido muitas, mas o jogo foi intensamente disputado em toda a extensão do terreno e com poucas paragens. Para isso também contribuíu o árbitro da partida que numa arbitragem pouco comum procurou sempre deixar jogar.
Desde o apito inicial da partida ambos os conjunto estenderam-se no terreno na disputa da bola e procurando sempre o último reduto defensivo contrário. Contudo, as defesas superavam-se aos ataques, pelo que ocasiões para poderem marcar, como já se referiu, não foram muitas e as que aconteceram também foram de forma equilibrada. O primeiro lance aconteceu ao minuto 6 com Daniel a surgir rápido nas costas da defensiva visitante, descaído sobre a esquerda, e com Rick rapidamente a sair da sua baliza e encurtar o ângulo de remate ao atleta local, que acabou por rematar ligeiramente ao lado da baliza defendida pelos visitantes. A turma fafense também criou as suas situações de golo e logo ao minuto 12 Edu, bem posicionado na pequena-área, emendou de cabeça um pontapé de canto. A toada de jogo
continuava a ser esta e até ao intervalo mais duas situações foram criadas, uma para cada lado, sendo que André e Rick foram capazes de dar resposta a remates de André Jardim e Dani. O segundo tempo começou praticamente com o lance que resultou no primeiro golo do Pica. Toninho, sobre a direita, disputou a bola com um defesa local, acabando por cair no relvado dentro da área local. O árbitro de pronto assinalou grande penalidade que Rui Abreu, chamado a converter, não desperdiçou, apesar de André ainda ter conseguido tocar na bola, mas não evitando o golo. Claro que a forma de jogar não se alterou muito, porque ela já era intensa e pouco mais se poderia pedir, e nessa forma de jogar o Pevidém teve uma grande ocasião para poder marcar ao minuto 56, quando Diogo Lopes apareceu isolado na cara de Rick mas não conseguiu marcar. Até que surgiu o golo aos 70 minutos, com uma descida imponente de Dani pela direita, a cruzar para a frente da baliza visitante onde Nando, de costas, rodou e com a bola nos pés rompeu por entre dois adversários e à saída de Rick rematou fora do seu alcance, fazendo um golo de belo efeito e a concluir uma das melhores jogadas do desafio. Com este golo o Pevidém alcançava
justiça no marcador mas o técnico fafense não ficou nada satisfeito e fez duas alterações de uma assentada. E a equipa visitante teve duas ocasiões para poder marcar. Uma por Pedro Mendes, que pressionado por um adversário rematou ao poste, e pouco depois foi Feirinha a rematar ao lado após cruzamento de Pedro Mendes. Pelo meio ficou uma jogada na tal toada de parada e resposta com Freitas a surgir nas costas da defensiva contrária e a ficar isolado mas o auxiliar assinalou posição com muitos protestos das hostes locais. O jogo nem sempre foi bem jogado, é certo, mas quando assim acontece o nível de entrega dos atletas supera essa lacuna. Foi intensamente disputado até ao apito final e o desfecho certamente não agrada a ninguém mas acaba por ser justo, sendo que assim Pevidém e Pica se atrasam na possibilidade de encurtar distâncias para os primeiros lugares. A arbitragem foi à moda inglesa, deixando jogar, não apitando lances em que normalmente o fazem e por via disso foi de estranhar a grande penalidade assinalada, porque outros lances com maior intensidade não foram marcados, para além de que o defesa do Pevidém parece ter tocado primeiro na bola, isto sem quer dizer que foi mal assinalado o castigo
máximo. Para além disso fica o registo para três lances de posição irregular e em dois deles a bola foi mesmo parar ao fundo das balizas. Lances que só com repetição de imagens se pode ter a certeza. Como elas não existem, ficam as dúvidas.
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