sexta-feira, 1 de abril de 2016

Resumo do jogo

Num jogo de acerto de calendário, o Pevidém teve o passo certo para se chegar ao segundo lugar, posição essa que lhe poderá permitir a subida de divisão, ficando a quatro pontos do Porto D’Ave com sete partidas para se disputarem. Nada decidido, portanto.
Logo a seguir ao apito inicial do árbitro da partida a equipa da casa deu logo a entender que cedo quereria chegar ao golo e acabou por fazê-lo logo ao quinto minuto. Sem ter sido na primeira vez que desceu junto da baliza contrária, o certo é que o fez na primeira ocasião de golo criada e fruto de uma das melhores jogadas do desafio. Abertura pelo miolo do terreno por Luís Faria com a bola a deslizar junto à relva, ultrapassando todo o sector defensivo visitante onde apareceu nas suas costas Rui André a ficar isolado, contornou Carlos que entretanto tinha saído da baliza ao seu encontro e rematou para o fundo da baliza forasteira, que estava completamente desguarnecida. Era o começo com chave de ouro para os locais, que foram continuando com o seu jogo ofensivo sem que os serranos pudessem contrariar no sentido de tirar qualquer proveito para poderem sair em contra-ataque e criar perigo junto da baliza de Edu. Pelo contrário, a bola andou quase sempre neste período de jogo sobre o meio-campo defensivo dos visitantes, pelo que não foi de estranhar a chegada do segundo golo da autoria de Kevin, ele que surgiu do lado direito do seu ataque a emendar um cruzamento do lado contrário efectuado por Nando, após perda de bola proibida por Jota C. quando tinha no seu encalço quatro atletas locais, o que diz bem da forma como o Pevidém pressionava alto o seu adversário, que depois disto conseguiu reagir e poderia ter entrado de novo na disputa do resultado num lance em que um seu jogador rompeu pela direita e caíu no terreno de jogo com o auxiliar a dar indicação de grande penalidade a favor do Gerês, mas Edu encarregar-se-ia de evitar que as suas redes fossem violadas ao defender o remate dos onze metros efectuado por Canhota. Este lance e um outro pouco tempo depois criou embaraços à defensiva local, com Canhota novamente bem posicionado a rematar ao lado. Foi o que o Gerês conseguiu fazer porque pouco depois veio o terceiro golo, pondo um ponto final no que diz respeito ao vencedor da partida. Golo esse que aconteceu no último minuto antes do descanso por intermédio de Tó Coentrão, que à entrada da área rematou colocado fora do alcance do guardião visitante.
No reatamento o técnico visitante fez mudanças na sua equipa com a entrada de Flávio, o que de certa forma alterou a forma de jogar do Gerês, que apareceu disposto a lutar por outro resultado. A verdade é que se nesses minutos iniciais isso foi visível, também não deixa de ser menos verdade que em poucos minutos foi desaparecendo, porque apesar de o Pevidém ter diminuído a intensidade atacante, foi controlando o jogo e criando as melhores oportunidades (embora poucas) para poder marcar de novo, o que acabou por acontecer apenas na parte final da partida por Costa, na sequência de um pontapé de canto pela direita. Dentro da área e sem marcação rematou de cabeça fora do alcance do guardião contrário, fechando o resultado final, isto apesar de Moleiro, em cima do minuto 90 e posicionado dentro da área defendida pelos locais, rematar com algum perigo, contudo a bola acabou por sair por cima da barra.
Pode-se dizer que o triunfo do Pevidém foi tranquilo e de certa forma fácil. O primeiro golo terá contribuído para essa exibição tranquila, num jogo que permitiu que a equipa comandada por Vasco Gonçalves ascendesse ao segundo posto, numa altura em que o campeonato começa a entrar numa fase decisiva.
Da arbitragem ficaram apenas dúvidas no trabalho do assistente do lado da bancada no ajuizamento do fora-de-jogo, já que no lance da grande penalidade, por sua indicação, a decisão parece ter sido acertada.

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